02/09/2009

01.09.2009 – 4º Dia – São Mateus/ES (Guriri) – Macaé/RJ

Guriri é uma praia de veraneio e está um pouco deserta nesta época do ano.
Resolvemos nos instalar na Pousada Enseada de Guriri, onde as instalações são boas, o preço razoável e o café da manhã é bem simples.
Já instalados, fomos jantar no Restaurante Damasco (indicado pelo recepcionista da pousada). Lá comemos uns quibes e um faro jantar, demos uma carga no blog e voltamos para a pousada para dormir.
Hoje, arrumando as bagagens e fazendo o check-up habitual nos carros antes de sairmos, o Nakamura descobriu que a TR dele estava sem a tampa do tanque de combustível. Voltamos ao posto para buscar, mas ele acabou precisando comprar outra. Este acontecimento atrasou um pouco a nossa saída e só voltamos à BR-101 às 8h, com destino à Macaé, onde os amigos Túlio e Artinic estarão nos esperando para tomar umas saideiras.
Neste trecho da viagem o líder é o Nakamura. O Figueira emprestou a “Raquel” (GPS) pra ele no intuito de convencê-lo a gostar da maquininha e, quem sabe, comprar uma.
Sob a liderança do Nakamura, saímos de São Mateus, passando pela sede da Petrobras. O Nakamura relembrou do tempo que o Figueira trabalhou na cidade. Naquela época, início dos anos 80, o Figueira veio para São Mateus em virtude do incremento da atividade de perfuração em terra com a chegada de novas sondas. Uma nostalgia pairou na conversa pelo rádio: lembranças do trabalho árduo, mas também do futebol com os amigos.
Pelo o que Figueira comentou, São Mateus era tão pequena ao ponto de não haver nem sapatarias. As compras da família eram feitas na cidade de Linhares, a 70km de distância.
Nos arredores da cidade, muitas plantações de pimenta do reino, noz macadâmia e eucaliptos, este últimos são enviados para a Aracruz Celulose, para a fabricação de papel. Às margens da BR-101, mas à frente, está localizada a Reserva Biológica de Soretânea que é um pequeno pedaço da mata atlântica do norte capixaba que abriga animais silvestres, selvagens em extinção.
Em Linhares/ES, cruzamos a ponte sobre o Rio Doce, que deu seu nome a Companhia Vale do Rio Doce, hoje só Vale. É um rio extenso e bem largo.
Mais à frente, passamos pelo pórtico de entrada da Aracruz Celulose. Este pórtico dá acesso ao litoral capixaba. O Marco Aurélio disse que já rodou por ali e que o caminho é muito bonito, cheio de eucaliptos. Mas na Rota Brasil esta não foi a opção dos calangos por questões de roteiro e de tempo.
Chegamos à Vitória às 11:30h pela praia de Camburi. A orla de Vitória é muito bonita e a cidade é vertical, com prédios bonitos, praças e ruas limpas e arborizadas.
Na 3ª ponte, na saída para Vila Velha, um lindo visual da Ilha de Vitória.
O Figueira, o Nakamura e o Nelson também já moraram aqui.
Vila Velha já não é tão vertical, mas edifícios novos começaram a ser construídos na orla. De Vila Velha à Guarapari, na rodovia estadual que liga as duas cidades, passamos pelo Parque Estadual Paulo Setiba, que é uma reserva biológica e florestal.
Em Guarapari, abastecemos as TRs e seguimos para conhecer a orla e comer alguma coisa. A orla é bonita, com muitos edifícios, barracas de petiscos e mar calmo. Aproveitamos para fotografar (os tripés do Figueira e do Marco têm sido mais utilizados nesta rota)
Voltamos para a BR-101 às 14h com direção à Macaé/RJ. Hoje, a noite está prometendo uma boa farra com os amigos Álvaro Artinic e Túlio.

Uma pequena observação: O Nakamura já começou a gostar da “Raquel”. O namoro parece que vai dar certo.

Aviso aos amigos que nos acompanham pelo blog: fotografias estão demorando muito para baixar, por isso não as colocaremos todos os dias no blog, assim como não teremos condições de atualizá-lo todos os dias. Mas não deixem de acompanhar mais esta aventura dos Calangos. Amanhã entrego o bastão para a Denise, que assume o seu posto de blogueira oficial da Rota Brasil.

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