04/09/2009

03.09.2009 – 6º Dia – Paraty/RJ

Ontem, ao chegarmos em Paraty, paramos nas informações turísticas para encontrar pousadas mais perto do centro histórico. Ficamos na Magnus Pousada, simples, confortável, a três minutos do centro (indo a pé) e ainda com rede wi-fi funcionando direitinho.
Na pousada, não faltou a rodadinha, desta vez com uísque e com direito a petiscos, em volta da piscina. Na própria pousada marcamos o passeio de barco para o dia seguinte.
Depois da rodadinha, nos aprontamos para circular pela pequena e aconchegante cidade – a pé. Encontramos a cidade toda enfeitada de bandeirinhas brancas e azuis, festejando sua padroeira, Nossa Senhora dos Remédios. O difícil em Paraty é conseguir se equilibrar no calçamento chamado de pé-de-moleque, completamente desigual. Paraty é contemplada pela natureza – a muralha da Serra do Mar e uma baía calma, com inúmeras ilhas e praias abrigadas e de mar aberto. A Mata Atlântica que cobre a Serra do Mar é reconhecida como Reserva da Biosfera pela UNESCO e abriga, além de centenas de espécies da fauna e flora brasileira, trilhas antigas, cachoeiras, fazendas e ruínas de engenhos centenárias. Aliás, Paraty é reconhecida também por sua cachaça. No século XVII chegou a possuir 250 engenhos de cana-de-açúcar que produziam cachaça. Dentre as trilhas, destaca-se o “Caminho do Ouro”, ou “Estrada Real”, por onde escoava as riquezas das Minas Gerais para o Porto de Paraty e que levou para o interior do país os aventureiros e a cultura portuguesa. Devido à preservação de sua flora e fauna, foi criado o Parque Nacional da Bocaína, em 1972.
A cidade é linda! Com seus casarios coloniais bem conservados, que abrigam o comércio local – artesanato, clínicas, restaurantes, dentre outros. À frente das casinhas, mesinhas são postas na rua, lembrando os cafés parisienses e os barzinhos de Calafate (ARG) – uma gracinha!
Suzete sugeriu que procurássemos o restaurante Banana da Terra, indicado pelo Guia Quatro Rodas para jantarmos. Pense num restaurante caro! Muito sofisticado, comida boa, mas o preço desproporcional! Dali, saímos à busca das “Trufas da Maga”, indicado pela amiga Vani, mas estava fechada. Aliás, a Maga resolveu se esconder de nós estes dois dias em Paraty. Das três vezes que estivemos lá, estava fechado. Circulamos um pouco mais pela cidade e voltamos para a pousada para dormir. Chegando à pousada, Marco aproveitou para tirar uma foto com a “namoradeira” – escultura característica do artesanato local – queria até levar uma pra casa!? Era melhor levá-la do que levar a carranca que Denise e Marinês têm vontade de possuir em casa. Foi uma risada geral!
Hoje acordamos um pouco mais tarde, tomamos um gostosinho café da manhã na pousada e, às 9h, Roque, nosso marinheiro, nos aguardava para nos levar ao cais e pegar sua traineira “Rock in Rio” e sair explorando a Baía de Paraty. A Rock in Rio nos proporcionou um conforto inesperado: na parte superior, colchões e almofadas para curtirmos um passeio bem relaxados. Suzete adorou! E eu até tirei um bom cochilo! Marco, Naka e Figueira puderem tomar suas louras geladas bem relaxados! Foi um passeio muito legal!
A Baía de Paraty, integrante da Baía da Ilha Grande, abriga centenas de praias e ilhas de extrema beleza, inúmeras enseadas e recantos em que a Mata Atlântica se debruça sobre o mar em perfeita harmonia e beleza.
Navegando a baía, é possível ver peixes saltando, tartarugas nadando calmamente, muitas marinas, numa das quais pudemos conhecer (de bem perto) o Paratii 2, do navegador Amir Klink, que é proprietário, também de uma ilha e de uma praia particular na baía. Aliás, existem muitas praias e ilhas particulares por aqui.
A certa altura, o Roque parou o barco próximo a uma ilha e alimentou os peixes com pedaços de biscoitos – a água é cristalina e os peixes de amontoavam disputando o alimento. Lembrou Porto de Galinhas, em Pernambuco.
Foi um passeio maravilhoso! E culminou com um delicioso almoço no Bambu Bar na Praia Vermelha. Os calangos aproveitaram para dar um mergulho na bela praia de águas cristalinas. Eu ainda quis arriscar, mas a água estava muito fria e Suzete não quis nem tentar. Mas o dia estava convidativo a um mergulho: lindo e ensolarado! O passeio foi encantador!
Terminada a navegação pela baía, voltamos à pousada para tomarmos banho, descansarmos um pouco e retornarmos para explorarmos um pouco mais a cidade, comprarmos souvenirs e jantarmos. Antes, porém, demos uma olhadinha nos recadinhos do blog.
Pessoal, coloquem o nome no recado. Sei que alguém do trabalho deixou um recadinho, mas não pude nem responder...E por falar nos amigos, continuem nos acompanhando. Em breve estaremos colocando algumas fotos. Espero ter a oportunidade amanhã à noite. Estamos sempre lembrando de todos!
Fomos jantar no Margarida Café (também indicação de Vani). O local aconchegante, a comida deliciosa, boa música ao vivo e o preço é compatível.
A noite foi muito gostosa e divertida!

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