Tomamos um bom café da manhã na Pousada Brasil e deixamos o local às 7h para abastecer as TRs. Figueira assumiu a liderança deste percurso, que vinha sendo do Marco Aurélio.
Saímos de Paulo Afonso às 07:30h pela ponte sobre o lago formado pela represa da CHESF. Uma passagem muito bonita, cercada de espirradeiras floridas de todas as cores.
Passando pela PRF, pegamos a BR-110 e uns 50km de pista danificada (muitos buracos), mas com linda paisagem – a vegetação está verde e até uma plantação de girassol foi vista. É preciso apenas cuidado com animais na pista (já que é uma área rural) e o tráfego de caminhões. Também há poucos postos de combustíveis. O grupo encontrou o Posto Tia Lúcia apenas para fazer um “pipi stop” e tomar um cafezinho.
O almoço foi em Alagoinhas/BA, Posto Planalto III, com comida (e churrasco) no quilo.
Saindo de lá, pegamos a BR-101 e passamos pela barragem da Pedra do Cavalo, que estava mais seca do que no ano passado quando por lá passamos fazendo a Rota Glacial, mas não perdeu a beleza.
Seguindo viagem, mais à frente, uma parada em Santo Antonio de Jesus/BA para comprar o fardo de farinha de tapioca do Figueira. Suzete aproveitou pra tirar fotos com as panelas que Denise comprou no ano passado na Rota Glacial e também comprar a farinha, no intuito de experimentar. O Figueira passou a receita da farofa de ovo “com sabor de infância” (nada de paçoca como disse o Nakamura. É farofa mesmo!).
No trecho entre Santo Antonio de Jesus e Aurelino Leal choveu um pouco e Suzete lembrou que poderia ter-se incluído Valença no roteiro, para dar uma relaxada em Morro de São Paulo. Mas ficará para o “Circuito Nordeste” que os calangos farão num futuro próximo. Nakamura também lembrou que nesta época do ano não se aproveitaria muito em função das chuvas e, além do mais, não seria a mesma coisa sem todos os calangos reunidos.
Este trecho da rodovia é muito movimentado, com tráfego intenso de caminhões o que provoca lentidão e atraso na viagem.
Para chegar à Itacaré os calangos pegaram um atalho; uma trilha off-road: a trilha da taboquinha. Já era noite e a estrada estava muito ruim, embora muito bonita, cercada de Mata Atlântica fechada margeando o Rio de Contas. O trecho de 50km foi percorrido em 2:30h, um verdadeiro rali de buracos e lama. O calango (porco) Ênio teria adorado andar por ali, já que adora um banho de lama.
Em Itacaré, já por volta das 21h, os calangos ficaram na Pousada Solarium (dentre as muitas opções que a cidade oferece). A pousada é organizada, com acomodações confortáveis, localizada próximo à praia das Conchas, de águas calmas e de uma beleza incomparável (uma das mais badaladas da cidade).
Acomodado, o grupo saiu para jantar no restaurante Mar e Mel, uma boa comida, bom atendimento e com direito a ouvir um forró pé-de-serra. Um local bem agradável.
De volta à pousada, o sono foi embalado pelo barulho da chuva que caiu por toda à noite.
Pena que não visitaram Morro, ficamos aguardando vocês em outra oportunidade.
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