Saímos de Registro por volta das 9:30h, pois o Naka precisou ir à oficina para verificar um barulho no freio. Este acontecimento permitiu que dormíssemos mais um pouquinho.
De qualquer forma, o probleminha na TR do Naka foi resolvido rapidamente e pegamos à estrada, mas antes, a pose para a foto dos calangos, que hoje estão uniformizados de verde em homenagem ao Brasil, que joga contra a Argentina. Com certeza assistiremos o jogo em Antonina e daremos sorte a nossa seleção de futebol!
Seguindo viagem, entramos no Parque Estadual de Jucupiranga-SP, onde pegamos uma leve neblina. A temperatura caiu para 16º. Depois, entramos no estado do Paraná/PR. Deste lado do estado, a vegetação é marcada por pinheiros que, elegantemente, nascem às margens da rodovia.
Do lado direito da rodovia, o Rio Capivari nos acompanha (represado), num nível mais baixo, e, do lado esquerdo, a Área de Proteção Ambiental de Guaraqueçaba, onde ainda é possível ver as araucárias (espécie da flora brasileira que está em extinção).
Entramos na Estrada Graciosa às 12h. Ela se inicia na cidade de Quatro Barras – PR-410 e segue os caminhos históricos da Serra. É considerada, pelo Guia 4 Rodas, como uma das 10 estradas mais bonitas do Brasil. E realmente é linda demais! Estreitinha, sinuosa e muito, mas muito graciosa! A natureza foi generosa nesta área. Florzinhas coloridas, que margeam toda a estrada, e a cerração que desce da Serra, lhe dão um charme todo especial! Helenita perdeu, ela ia amar este lugar!
Além da estrada por onde passam os automóveis, existem trilhas para caminhadas. A “graciosa” recebe muitos visitantes nos finais de semana. Encontramos várias famílias nos diversos pontos de parada onde são vendidos caldo-de- cana, pastel, biscoito de polvilho e banana frita (tipo chips), além de parques de pic-nic.
Chegando em São João da Gaciosa, a paisagem se modifica. Já não é mais tão verde nem tão exuberante. Seguimos para Morretes – vamos atrás do “barreado” do Naka (explicando: comida típica da região, consiste em carne assada cozinhada em panela de barro tampada com farinha de trigo). Diz o Naka que é muito gostosa! Veremos.
Morretes é uma pequena cidade com um centro histórico colonial, cortada por um riozinho. Não há muito o que se ver. Tiramos algumas fotografias e pegamos a estrada para Antonina.
A cidade de Antonina/PR, no passado, era o porto do Paraná que, mais tarde, se deslocou para Paranaguá. Também possui casarios coloniais bem cuidados e é bem pacata, tranqüila. Ficamos no Hotel Gamboa Capela, às margens da Baía de Antonina (uma extensão da Baía de Paranaguá) - a vista do hotel é simplesmente linda! Almoçamos um excelente barreado tradicional no restaurante Bouganvil, de propriedade da Anny, uma senhora holandesa que mora na cidade. Nakamura se entupiu de barreado com banana. Aliás, a rodadinha hoje foi cortesia da Anny, com cachaça artesanal feita de banana, muito gostosa, parece um licor.
Fechamos o restaurante por volta das 17h e voltamos para o hotel, onde os rapazes inventaram de tomar banho de piscina. Só inventaram, pois amarelaram. Nem a cachaça aplacou o frio e todos resolveram voltar aos seus apartamentos para descansar até a hora do jogo.
Vcs estão muito devagar com as fotos
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