22/09/2009

19.09.2009 – 22º dia – Bonito – A Gruta do Lago Azul...

Nossa opção de ficar mais meio dia em Bonito valeu a pena.
Chegamos à gruta e nosso guia, Artur, já nos aguardava para explorarmos a caverna mais famosa de Bonito – A Gruta do Lago Azul. Ela foi encontrada pelo seu proprietário em 1937 e seu acesso ficou restrito em 1996, quando foram descobertos pequenos microcamarões nas águas do lago, que mede 62 metros de profundidade. Hoje não se pode tomar banho no lago, nem pisar em suas bordas. Mas sua beleza ainda pode ser admirada depois que se desce 196 degraus esculpidos na rocha.
A descida é perigosa e, por isso, fizemos paradas em 4 plataformas para ouvirmos as explicações do Artur sobre as suas formações rochosas, bem como para que ele pudesse nos mostrar as figuras que vão sendo formadas em suas estalactites e estalacmites: o buda, o rosto de Jesus Cristo, o macaco, dentre outros. Nas plataformas também fotografamos o grupo, a imensa cratera da caverna e o lindo Lago Azul, que fica desta cor em virtude da reflexão da luz solar e sua formação calcária – uma beleza estonteante.
A subida, ufa, só de pensar já cansa. Subir os 196 degraus da gruta exige preparo físico e, quem tem limitações, não deve se aventurar. Quando chegamos lá em cima, eu puxei o grupo para um alongamento e um casal de turistas se juntou a nós para se exercitar um pouco também.
Valeu muito a pena. Saímos de Bonito extasiados com tanta beleza e seguimos em direção ao Pantanal para ver o que nos aguardava.
Entramos na Estrada Parque do Pantanal às 14:05h e nossa recepção foi feita por jacarés – dezenas deles descansavam à beira de uma lagoa.
Seguimos então para o Passo do Lontra Parque Hotel e lá a recepção foi feita por pernilongos, que nos atacaram pra valer. Esta foi a única recepção que encontramos depois de caminhar quase 500m de plataforma suspensa. Como não encontramos a recepção do hotel, voltamos para conhecer a Pousada dos Pássaros – estava abandonada. O Naka então sugeriu que fôssemos a uma outra pintada de verde que se via da estrada. Chegamos então ao Lontra Pantanal Hotel e fomos recepcionados pelo proprietário do lugar, o Sr. Luiz Carlos, ex-militar da aeronáutica, que nos recebeu muito bem e, estrategicamente, nos encaminhou para a varanda do restaurante que dava frente para o Rio Miranda. Um local muito agradável cheio de pássaros diferentes. O Nelson ficou logo entusiasmado com uma vara de pescar e pegou, em meia hora de conversa, 04 peixes.
Depois da negociação de preços, resolvemos ficar no hotel, contratando um pacote que incluiu 02 diárias, trilha de off-road para conhecer a fazenda Cárcere, onde vivem as araras azuis, pescaria de piranhas e ainda uma exploração, pelo rio à noite, para conhecer os animais de hábitos noturnos. Os apartamentos do hotel são muito bons, com ar-condicionado, frigobar, chuveiro quente e a comida bem caseira.
Luiz Carlos e sua mulher Maria Rosa são pessoas muito receptivas e agradáveis. Tivemos uma ótima estadia no Lontra Pantanal.
Depois da rodadinha e do jantar, fomos dormir cedo – tivemos que acordar às 4:30h para fazer o passeio de carro até a Fazenda Cárceres.

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