18/09/2009

17.09.2009 – 20º dia – Bonito – de ver e viver....

E lá fomos nós conhecer as belezas naturais de Bonito...
Nosso primeiro passeio começou às 8:30h com uma trilha off-road de 35km até a Fazenda Água Viva, de propriedade do velho Moacir. A paisagem típica pantaneira. Nos esperava lá o Rodrigo, nosso guia neste passeio.
A Fazenda Água Viva tem excelente estrutura para o turista. Logo na chegada, Suzete chamou o Figueira para que ele fosse apresentado a alguém. Se esse alguém não era um casal de Tucanos!!!! Ficamos alguns minutos tirando fotografias e conhecendo o local que era rodeado de animais: bois, macacos, ovelhas, pássaros...
Na trilha até as cachoeiras, Rodrigo foi nos apresentando o Rio Olaria e suas águas cristalinas, plantas exóticas, tais como a Figueira Mata-Pau (árvore frondosa que acaba matando outra em virtude de suas raízes abraçarem a outra árvore), o Jatobá, a palmeira Buriti, o Jaraquetiá (que Suzete apelidou de 3 em 1 porque o Rodrigo nos disse que com a casta da árvore se faz um doce que parece com coco, e seu fruto tem aparência de mamão e gosto de maracujá). Há ainda uma infinidade de árvores, todas com alguma propriedade medicinal – uma deixa o homem infértil (vasectomia natural), outra é cicatrizante, outra é antiflamatória....e por aí vai. Os nomes são tão complicados que não dá pra guardar tudo na memória.
Adentrando pela mata por uma trilha bem traçada e não perigosa, encontramos duas lindas cachoeiras, de águas cristalinas, sem igual! Bonito deveria se chamar Lindo!
O ponto alto desta trilha foi o “Poço” – um paredão de rocha medindo 4m de altura. Lá, seguindo o Rodrigo, os calangos corajosos Figueira, Marco Aurélio, Nelson e Denise deram o seu primeiro mergulho nas águas geladas de Bonito. Uma emoção sem igual...(me fez lembrar de minha adolescência, quando estive numa cachoeira em Corumbá de Goiás na companhia de meus amigos...boas lembranças). Mas emoção maior nos aguardava depois do mergulho...conhecer a nascente do Rio do Peixe à nado, passando por uma apertada fenda na rocha, na qual entramos na gruta escura, quase inundada de água, nos pendurando nos “sacos de boi” (apelido dado pelo Nelson às estalactites que pendiam do teto) e disputando espaço com alguns morcegos. Acima de nossas cabeças, o Rio Olaria; abaixo de nossos pés, a nascente do Rio do Peixe – uma emoção indescritível! Nunca mais vamos esquecer Bonito!
Eu me emocionava à cada queda d’água, a cada árvore que via. Tão bom estar aqui ao lado do homem que amo e de nossos
amigos!
Na volta, mergulho de trampolim e banho de cachoeira. Desta vez, Suzete, Miriam e Helenita se aventuraram
Mais caminhada de volta para a sede da fazenda e um delicioso almoço “boniteiro” nos aguardava. Depois de almoço, um cochilo no redário – um espaço debaixo de uma palhoça com dezenas de redesde couro para o descanso. Mal começamos a descansar e lá veio o show de macacos. O Sr.Moacir dá um pedaço de banana a cada um dos visitantes e chama um monte de macacos para o almoço. Foi muito divertido! Os macacos são criaturas fantásticas! Só podem ser mesmo nossos parentes – têm reações humanas! Rimos bastante e admiramos sua inteligência!
Após a diversão com os macacos, saímos novamente para outra trilha. Desta vez, tiroleza seguida de mergulho nas águas cristalinas e frias de bonito!
No retorno, Marco deu uma de guia...foi engraço! Conhecemos também uma árvore de nome Jaracapiá que Suzete apelidou de 3 em 1 – do seu caule, faz um doce que parece coco, e bota um fruto que parece com mamão e tem gosto de maracujá.
Pensem numa passeio gostoso!
Gostamos tanto do almço na Casa do João que resolvemos voltar para jantar. Desta vez mais Traíra sem espinha, Pirarara grelhada e costela de Pacu! Tudo muito gostoso!
Amanhã, novas aventuras....

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