25/09/2009

24.09.2009 – 27º dia – Pirenópolis dos Pirineus...

Tomamos café mais tarde, nos despedimos de Helenita e fomos explorar os arredores de Pirenópolis. Nosso destino, o Parque dos Montes Pirineus – três montes, um ao lado do outro, que compõem o ponto mais alto da cidade, com quase 1800m de altitude. Os calangos pegaram uma trilha off-road até o mirante, onde foram abordados pelo guarda florestal do IBAMA perguntando se fazíamos parte do Rali que estava sendo anunciado para o final de semana – mas não era conosco. Seguindo o caminho, paramos para fotografar o Morro Cabeludo, uma rocha lisa enfeitada de pequenos arbustos. Então, seguimos para os Pirineus. Quase fomos até o topo de um dos montes com as TRs, mas também tinha um pedaço de chão para fazer a pé. Subimos eu, Figueira e Naka, pois Suzete estava com dor no joelho e o Marco preferiu ficar e fazer companhia a ela. A trilha pedonal é bastante íngreme e perigosa – na subida , é necessário muito esforço; na descida, freio nos pés para não escorregar e cair.Lá de cima, a paisagem é linda! Vê-se toda a cidade de Pirenópolis. Soubemos mais tarde que toda primeira lua cheia do mês de julho, muitos jovens vêm acampar no local para ver a lua aparecer no céu do planalto central.
Neste local também é rezada uma missa campal na época da Festa do Divino e durante a Semana Santa, na qual é encenada a via crucis. O lugar é muito bonito!
Pirenópolis mudou muito desde que estive aqui nos anos 80. A cidade cresceu, melhorou sua organização, virou ponto turístico e palco para muitas festas.
No Rio das Almas, que corta a cidade, não é mais permitido acampar; os bares, restaurantes e lanchonetes ganharam uma rua só para eles – a Rua do Lazer, que à noite se fecha e fica cheia de mesinhas, só sendo permitido o trânsito de pedestres – uma graça! O artesanato também se desenvolveu bastante – tear, madeira, pintura, antiguidades, cerâmicas, papel marche – todos muito bonitos. Há também uma grande quantidade de pedras semi-preciosas e prata. Hoje, existem mais de 100 pousadas na cidade; seu casario é bem preservado e tratado com cuidado e a cavalhada (folclore local) ganhou um local próprio para acontecer. Nos arredores de “Piri” (como é carinhosamente chamada) há muitas trilhas e locais lindos para se aventurar.
Quando voltamos dos Montes Pirineus, paramos na Cachoeira do Abade (onde se pratica o rapel). Deu vontade de mergulhar, mas não tínhamos ido preparados. Para conhecer esta cachoeira, é necessário pagar ingresso, mas pelo menos lá tem muito boa estrutura. Uma linda lanchonete, com biscoitinhos, pequenos lanches, refrigerantes, banheiros limpíssimos, decoração de muito bom gosto e a Silvia, que nos atendeu com todo carinho. O Naka comprou até uma cachaçinha Pirinopolina!
Mais tarde, andando pelas ruas da cidade, eu e Suzete comentamos como o povo goiano é receptivo, caloroso e educado.
Na saída do parque, almoçamos do Restaurante Kuarup – melhor que o almoço foram as linguiçinhas fritas que pedimos para petiscar.
Quando chegamos à pousada já eram 16h e todos foram tirar uma soneca, exceto eu, que saí para dar mais uma olhadinha em Piri e comprar uns souvenirs para levar de lembrança pra casa. Me distraí tanto que quando voltei à pousada, o pessoal já me esperava para irmos para a rua do lazer observar o movimento e sair para jantar. Nos encaminhamos para o Restaurante da Cida (sugestão do Naka), cuja comida foi apresentada no programa da Ana Maria Braga, mas estava fechado (dia de festa na cidade, os moradores e comerciantes também participam e fecham o comércio). Voltamos para a rua do lazer e tomamos um gostoso caldo de Vaca Atolada, regado a suco e cerveja Pirinopolina.
Quando o show de forró começou (devido ao 10º Canto da Primavera), já estávamos nos encaminhando para a pousada.
Amanhã, sairemos às 8:30h a caminho da Chapada dos Veadeiros.

Um comentário:

  1. Chegamos em SP, dia 23 por volta das 15hs. Nossa vida de "Sem Destino" fica na saudade esperando pelos proximos anos. Obrigada por tudo foi ótimo.
    Um grande abraço a todos!
    Mirian e Nelson

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